segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Felicidade por Daniel Lélis

A FELICIDADE



Todo mundo alguma vez na vida já deve ter se feito essa pergunta: o que é a felicidade? Difícil imaginar uma resposta que atenda com perfeição a um questionamento tão complexo. Como a felicidade se desenvolve sempre no plano individual, não seria coerente querer limitá-la a um punhado de sensações. Ora, o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. Contudo, não me parece coerente abrir mão de desvendar aquilo que há de belo neste estado de espírito somente por não conseguirmos defini-lo na sua plenitude. Não, não é por aí. Portanto, consciente das limitações que me são impostas pela complexidade do tema, proponho com este artigo desenhar com palavras algumas faces (as mais características) do que vem a ser isso que chamamos de felicidade.

Não é raro nos depararmos com frases do tipo: “Fulano (a) está feliz” ou “Sicrana (o) está em busca da felicidade”. Expressões como essa, antes de serem apenas constatações, são o reflexo do desejo que move a humanidade. Ser feliz. Essa é a maior aspiração de todos, em todos os tempos. Tem-se por pessoa feliz aquela que está alegre, satisfeita, contente, e olha que não precisa de muito para isso. Ser feliz, na maioria das vezes, exige muito pouco. Não é a toa que constantemente basta um singelo telefonema, um abraço ingênuo, ou um doce reencontro, para que nos consideremos felizes. Quem é feliz, todavia, e é bom que se esclareça, não precisa traduzir necessariamente a sua felicidade em sorrisos e boas ações. Muito embora esta seja a regra, há indivíduos que mesmo felizes preferem a discrição. Aliás, é bom que se diga: um sorriso não é sinônimo de felicidade. Muitas vezes, pode ser apenas um disfarce; uma máscara gentil de quem escolheu sofrer sozinho; de quem preferiu não compartilhar o seu infortúnio.
Assim como não há felicidade absoluta, não existe uma fórmula para alcançar a felicidade. Não há um segredo, nem existe uma receita que se possa seguir para ser feliz. Dinheiro, por exemplo. Muita gente diz que tê-lo é uma condição para lograr a felicidade. Ora, se assim fosse, não existiria rico infeliz. E olha que é o que mais tem... Por outro lado, conheço gente humilde, que mesmo dividindo uma casinha modesta com uma família numerosa, que ainda que nunca tenha usado roupas de grife ou comida nos melhores restaurantes, se reputa verdadeiramente feliz.
Felicidade se conquista. Para tanto precisamos saber aproveitar ao máximo nosso aprendizado diário, saber aceitar e expressar os nossos sentimentos. É indispensável igualmente que saibamos construir os próprios projetos de vida e empenhar-se com todas as forças para realizá-los, reconhecendo limites e respeitando-os. É preciso ter em mente que podemos fracassar. Não podemos, e isso nunca, é desistir, recuar, deixando de acreditar em nossos sonhos, em nossas metas e em nossos propósitos. Que a derrota, portanto, não nos leve ao terreno inóspito da desesperança, mas que nos sirva de lição; de inspiração. Que o fracasso venha, mas não leve a crença que devemos ter em nós mesmos; que não tire de nós a valentia e a perseverança que nos dignificam. Por fim, que não nos contentemos com definições rasas do que vem a ser a felicidade, apostando em receitas mágicas para a sua conquista. Não importa como, quando, onde, com quem. Ser feliz é o que interessa.

Daniel Lélis

Texto publicado originalmente na Jfashion, a revista de sociedade mais badalada de Tocantins.

Fonte: http://danlelys.blogspot.com/2010/05/felicidade.html




OBS.: O autor expressa de uma forma única o que é a "FELICIDADE", um tema tão complexo e que para nós é algo fácil e difícil de se ter, de encontrar, de conquistar... Ser feliz tem que ser a meta de cada um, a sua maneira, na simplicidade dos acontecimentos, dos fatos, das ações, da realidade. Ser feliz é uma obrigatoriedade para que cada um tenha sentido na vida, nas coisas e no mundo. Mas isso, cada um tem que descobrir e viver. Por isso, siga os passos de Daniel Lélis, seja feliz!

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