sábado, 30 de abril de 2011

João Paulo II - O Beatificado

O Santo das Multidões


Em 84 anos de vida, ele foi muitos homens em um só. O órfão que fugiu do nazismo, o operário que passou fome, o ator amador, o aluno de seminário clandestino, o intelectual prófícuo, o cardeal de idéias arejadas, um dos responsáveis pelo fim das repúblicas  socialistas, o católico que desceu do pedestal e se comunicou com as outras religiões, o homem que viajou o correspondente a 29 vezes a circunferência da Terra para propagar a sua fé. Também foi aquele que fechou os olhos para o escândalo dos padres pedófilos, o responsável por engavetar e retroceder os avanços conquistados pelo Concílio Vaticano II (1962 - 1965), lufada de modernidade nos ritos católicos, a voz contrária ao homossexualismo, ao aborto, à camisinha, ao sexo antes do casamento... Doente e alquebrado, expôs sua finitude em praça pública e morreu como mártir. Uma das personalidades mais influentes do cenário mundial no século XX e o papa mais importante e popular da história da Igreja Católica, João Paulo II, o homem que influiu tão concretamente nos destinos econômicos e sociais da humanidade, alcança do dia 1º de maio, em cerimônia de três dias que deve reunir mais de um milhão de pessoas em Roma, a hierarquia celeste católica e se torna beato em tempo recorde. O próximo passo é a santidade.

Por João Loes da Revista IstoÉ - edição nº 2163 de 2/04/11.



Mas quem foi João Paulo II?

O Venerável Papa João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polonês: Jan Paweł II), nascido Karol Józef Wojtyła (18 de maio de 1920 – 2 de abril de 2005), foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polonês até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. É amplamente difundido que ele Sua Santidade fundamental para o fim do comunismo na Polônia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, Islã, Igreja Ortodox, e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.

Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar os segiuntes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polonês, sua língua nativa.  Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de dezembro de 2009, João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI.


Karol Jósef Wojtyla - João Paulo II


Karol Józef Wojtyła nasceu em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilõmetros de Crocácia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão José, ao formar-se em engenharia civil, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.
Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Crocávia e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha Nazista. Atleta (chegou a atuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de novembro de1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.

Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bipo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de junho de 1967.
Brasão Papado de João Paulo II


Pontificado
Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. É considerado pelo seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.
Papa João Paulo II em visita ao Brasil em 1997.


Visitas ao Brasil
O Papa João Paulo II visitou o Brasil quatro vezes. A primeira vez foi em 1979, em que visitou a cidade do Rio de Janeiro. Na segunda vez chegou ao meio-dia de 30 de junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 km. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.
A terceira foi entre 12 e 21 de outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homilias.
Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no Mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical, então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal.
Destacou-se, numa dessas visitas ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.
Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca".
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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conto de fadas - o casamento real

Casamento “real”: quem precisa de um conto de fadas?


O espírito de Walt Disney ronda as redações na celebração do casamento da plebeia que poderá tornar-se a futura rainha da Inglaterra. A síndrome de Cinderela envolve Kate Middleton que, a partir desta sexta-feira, ganhou o qualificativo de duquesa ao oficializar sua união com o príncipe William, segundo herdeiro do trono inglês. Se vier a receber a coroa um dia, ela será a primeira rainha inglesa, em mil anos de monarquia, sem origem aristocrática nem “sangue azul” – filha de pais plebeus que ficaram milionários com uma empresa de festas infantis, seus avós foram operários, reforçando nesta condição um alegado fortalecimento da ligação entre a monarquia e o povo.

É uma história que alimenta o mito numa família real conturbada, nas últimas décadas, por acontecimentos pouco edificantes e amplamente difundidos por uma imprensa bisbilhoteira. Além disso, a avó de William, Elizabeth II, está entre os chefes de Estado mais antigos do mundo – no ano que vem completa sessenta anos de mandato, fato que os caçadores midiáticos de governantes longevos parecem nem notar.

Quando Elizabeth II completou 25 anos de reinado, a festa reuniu 10 milhões de pessoas nas ruas inglesas; quando a mãe de William, Lady Diana, casou-se com Charles, o príncipe herdeiro, em 1981, uma multidão do mesmo tamanho comemorou; o casamento atual teve números mais modestos, embora imensos, e mobilizou dois milhões de pessoas nas comemorações, uma redução que os republicanos ingleses destacam como queda no apreço popular pela realeza.

Mas o que encanta a mídia, além do glamour da monarquia e de uma mal disfarçada saudade do governo de “sangue azul”, são os dois bilhões da assistência televisiva mundo afora, um ritmo de final de Copa do Mundo de futebol. E que transforma aquele acontecimento num evento comercial que pode envolver grandes lucros.

O casamento na família real britânica é tratado como magnífico acontecimento político e social, mesmo que seja numa monarquia de uma potência decadente em grave crise econômica cujo custo está sendo jogado, pelo governo conservador e com o apoio da instituição monárquica, sobre os ombros dos trabalhadores ingleses. O desemprego passa dos 8% e o governo combate a crise com cortes orçamentários de assustadores 80 bilhões de libras (R$ 210 bilhões), além de aumentos de impostos de 30 bilhões de libras. Vão afetar principalmente os gastos na área social como, por exemplo, a educação.

Este conto de fadas midiático faz parte do reforço e do relançamento da própria monarquia. O auge dos escândalos envolvendo o pai de William e primeiro na linha da sucessão ao trono, o príncipe Charles, foi também acompanhado pelo crescimento do descontentamento com este sistema. Hoje há um crescente movimento republicano na Inglaterra, com uns 14 mil militantes; o Republic, que galvaniza esse movimento, quer intensificar o debate e convocar um plebiscito para discutir a permanência da monarquia. Uma pesquisa divulgada pelo jornal The Guardian (que é a favor da república) mostrou que cerca de um terço dos ingleses quer mudar o sistema, enquanto 70% consideram que a monarquia ainda é relevante para a Inglaterra.

Estes números, contudo, não merecem destaque na mídia que, aliás, procura diminuir sua importância, destacando o glamour do governo de um só – mesmo que seja constitucional. Há aqueles que, comentando a cinderela da vez, acham necessário cobri-la de adjetivos qualificadores, falando em “linda e sofisticada plebeia”, como um comentário publicado na Folha de S. Paulo. Em O Estado de São Paulo, um comentarista (norte-americano, por sinal) referiu-se à monarquia inglesa como “mil anos de poesia”.

São comentários significativos. Para muita gente, e com força entre os conservadores, a monarquia é vista como fator de estabilidade, de governo dos “melhores” e garantia contra avanços democráticos mais radicais. Um rei, a liturgia do trono e o simbolismo envolvido favoreceriam, em sua opinião, a “harmonia social”. Mas são na verdade penhor de unidade e fortalecimento da classe dominante que teria, naquela figura, um forte elemento de apelo popular.

Há aqueles que pensam ser necessário, nos dias atuais, um conto de fadas consolador para o povo. Este é o papel que a mídia hegemônica desempenha com agrado. Ela já faz isso cotidianamente com a bisbilhotagem em torno da vida dos ricos e das celebridades e nunca perde a oportunidade de aumentar a dose quando tem como protagonista um casal real de verdade.



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domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa

O Significado da Páscoa

Jesus Cristo


A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.



E como surgiu o  Chocolate?

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.

O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.

Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.



Ovo de chocolate


E o coelho?

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

 
Desejo uma feliz Páscoa a todos, que a esperança renasça para o amor ao próximo, para o amor a nossa vida e sejamos sempre confiantes no Cristo Salvador.



FELIZ  PÁSCOA!!!


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domingo, 17 de abril de 2011

O Pequeno Príncipe - O encontro com a Raposa

"O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry

O principezinho e a raposa


E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho.

Tu és bem bonita.

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.

Não me cativaram ainda.

- Ah! Desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- O que quer dizer cativar ?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.

Significa criar laços...

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.

 
E eu não tenho necessidade de ti.

E tu não tens necessidade de mim.

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia:

- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
 
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

- Por favor, cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!

Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.

Mas tu não a deves esquecer.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas

E voltou, então, à raposa:

- Adeus disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de lembrar.



A raposa


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sábado, 16 de abril de 2011

Cora Coralina - A Grande Poetisa

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas - Cora Coralina


Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Cora Coralina, uma das principais escritoras brasileiras, publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

É avó das jornalistas Ana Maria Tahan e Célia Bretas Tahan

Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás.

Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase, 1910, o conto Tragédia na Roça. Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal, e depois em São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás. Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo".

Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.


A poetisa em arte


Livros e outras obras
 
Estórias da Casa Velha da Ponte (contos)
Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia)
Meninos Verdes (infantil)
Meu Livro de Cordel
O Tesouro da Casa Velha
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil)
Vintém de Cobre
As Cocadas (infantil)
 
 
Nascida Ana Lins Guimarães Peixoto, viveu quase 96 anos; somente na sua última década de vida é que o Brasil a conheceu. Imaginem quem apresentou Cora Coralina para todos os brasileiros? O mestre de Itabira, que sempre nos diz: “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”: Carlos Drummond de Andrade.

Sobre Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade nos diz em uma carta dirigida à ela, sob o título: Carta dirigida a Cora (1983):

“Minha querida amiga Cora Coralina: Seu “Vintém de Cobre” é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia…”

Muito mais que poetisa e contista, era uma sábia! Na sua sabedoria, escrevia coisas simples e repletas de lições para a vida. Uma delas?

Cora Coralina


 
Saber Viver

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.



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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Belas Imagens de Animais

Vejam essas belas fotos.

 buho_miranda


 ataque_gatuno


 leopardo_hambriento

lobo



Quem souber o(s) autor(es) essas obras me avise para eu poder dar os créditos do belo trabalho.
Fonte das imagens
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Casa de Areia - Uma Obra do Cinema Brasileiro

Minha sugestão de filme:

CASA DE AREIA






Casa de areia é um filme brasileiro de 2005, do gênero drama, dirigido por Andrucha Waddington. O filme casa de areia foi totalmente rodado no municipio de Santo Amaro, no Maranhão.



Cartaz do Filme  "Casa de Areia"


Sinopse

Em 1910, o português Vasco leva sua esposa grávida Áurea e a mãe dela, Dona Maria, em busca de um sonho: viver em terras prósperas, recentemente compradas por ele. O sonho se transforma em pesadelo quando, após uma longa e cansativa viagem junto a uma caravana, o trio descobre que as terras estão em um lugar totalmente inóspito, rodeado de areia por todos os lados, e sem nenhum indício de civilização por perto. Áurea quer retornar ao lugar de onde vieram, mas Vasco insiste em ficar e constrói uma casa de madeira para que lá possam viver.


Após serem abandonados pelos demais integrantes da caravana, um acidente mata Vasco e deixa Áurea e Dona Maria completamente sozinhas. Elas partem em busca de ajuda e terminam por encontrar Massu, um homem que nunca deixou o local. Massu passa a ajudá-las, levando comida e sal para que Áurea e Dona Maria possam sobreviver na casa recém-construída.

 
Apesar da estabilidade, Áurea deseja deixar o local de qualquer maneira mas decide apenas fazer isto quando sua filha nascer e puder deixar o local com ela. Enquanto isso Áurea e Dona Maria precisam lidar também com a instabilidade do local em que vivem, já que a areia pode soterrar a casa em que vivem a qualquer momento.

 

Fernanda Montenegro


Elenco principal

•Fernanda Montenegro .... D. Maria / Áurea, de 1942 a 1969 / Maria, em 1969
•Fernanda Torres .... Áurea, de 1910 a 1919 / Maria, em 1942
•Ruy Guerra ....Vasco de Sá
•Seu Jorge .... Massu, de 1910 a 1919
•Luiz Melodia .... Massu, em 1942
•Enrique Diaz .... Luiz, em 1919
•Stênio Garcia .... Luiz, em 1942
•Emiliano Queiroz .... Chico do Sal
•João Acaiabe .... pai de Massu
•Camilla Facundes .... Maria, em 1919
•Haroldo Costa .... capataz
•Jorge Mautner .... cientista
•Nelson Jacobina .... cientista
 
Ganhou alguns prêmios e indicações
 


Fernanda Torres e Stênio Garcia


Curiosidades

•Foi a primeira vez que Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha na vida real, contracenaram juntas em um filme.

•O filme foi rodado inteiramente nos Lençóis Maranhenses, entre julho e setembro de 2004.

•O Ibama apenas autorizou as filmagens nas zonas de amortecimento do parque; as reservas de proteção máxima não foram liberadas.




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domingo, 10 de abril de 2011

Comunicação

Comunicar-se sempre!

 
Comunicação

Casais com problemas de comunicação têm um antecedente antigo. Adão e Eva, segundo Genesis.

Pode-se imaginar o clima quando Adão acordou e levou dois sustos: estava sem uma costela e com uma mulher. Especula-se que os dois levaram dois dias para se falar. Para começar, não tinham sido formalmente apresentados. E que assunto poderiam ter, naquele primeiro encontro?

- Como foi seu dia?


- Nem me fale. Até a hora da sesta estava tudo normal. Depois eu sofri uma cirurgia e mudei de estado civil e a população da Terra duplicou, tudo em questão de horas.


- E eu? Há horas eu nem existia. Agora estou aqui, mulher feita, nua e falando aramaico.

Minha tese é que Adão e Eva só se falaram no terceiro dia, e assim mesmo porque Adão foi levado por uma necessidade premente.


- Me coça atrás?

E Eva coçou suas costas, e Adão finalmente compreendeu os desígnios do Senhor ao criar a mulher.


Embora nos anos que se seguiram não fossem poucas as vezes em que pensou em dizer a Deus que preferia sua costela de volta.


Quando passaram a ter assunto, Adão e Eva despertaram o ciúme de Deus.


Porque tinham uma coisa em comum da qual Deus não compartilhava: a humanidade, suas glórias e suas misérias. Os banhos de riacho e o medo do escuro, o cafuné e o furúnculo. E Deus providenciou o pecado para ter um motivo nobre para expulsá-los do Paraíso, já que não podia só alegar tagarelice. E quando a prole de Adão e Eva deu sinais de entendimento, pois falavam a mesma língua e celebravam a mesma humanidade, Deus decretou a destruição de Babel e a confusão das línguas. E assim duas vezes usou Deus o demônio para criar a desarmonia entre os homens. Primeiro na forma da Serpente. Depois na forma do Mau Tradutor.


Mas tudo que é humano quer se comunicar. Sem a mulher, Adão arranjaria outro jeito de coçar as costas. Talvez encontrasse até uma maneira de se reproduzir sozinho. Afinal, anos depois, um descendente seu inventou o xerox. Quando Deus lhe deu a mulher não lhe deu uma fêmea, uma companheira ou alguém para cuidar das suas camisas. Deu o que ele precisava para progredir, a precondição para o autoconhecimento e a razão, sem falar na literatura.


Um interlocutor.



Luiz Fernando Veríssimo
 



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sábado, 9 de abril de 2011

Ditos populares, fantástico o texto.

Texto baseado nos ditos populares.



Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?


Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.

E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda e...

Pimenta no vatapá dos outros é refresco! Precisamos saber transformar um limão numa limonada para não precisar comer o pão que o diabo amassou.



Sacou o que significa "no frigir dos ovos"?


Guaraci Neves




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sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Por que da Violência?

A violência deixa marcas


A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.

A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. Desde a escravidão, primeiro com os índios e depois, e especialmente, a mão de obra africana, a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, tudo isso somado a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuiu enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.

 

Violência contra a criança

Diversos fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho.

 
Por outro lado, o poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso é constatar que a violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder Judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda.

Violência contra a mulher


As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.

 
A violência se apresenta nas mais diversas configurações e pode ser caracterizada como violência contra a mulher, a criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física, verbal, dentre outras.


Violência dentro de casa


Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.


Conforme sustenta o antropólogo e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública , Luiz Eduardo Soares: "Temos de conceber, divulgar, defender e implantar uma política de segurança pública, sem prejuízo da preservação de nossos compromissos históricos com a defesa de políticas econômico-sociais. Os dois não são contraditórios" .



Basta de violência



A solução para a questão da violência no Brasil envolve os mais diversos setores da sociedade, não só a segurança pública e um judiciário eficiente, mas também demanda com urgência, profundidade e extensão a melhoria do sistema educacional, saúde, habitacional, oportunidades de emprego, dentre outros fatores. Requer principalmente uma grande mudança nas políticas públicas e uma participação maior da sociedade nas discussões e soluções desse problema de abrangência nacional.


Touradas - uma violência desmedida contra os animais


Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP


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http://cadernosociologia.blogspot.com
http://violenciaap.blogspot.com


Minha opinião: Repudio a qualquer tipo de violência e de qualquer natureza a qualquer ser vivo no planeta. É inaceitável conformar com a realidade em que a segurança não faz bem feito o seu papel de protejer, não posso concordar que só haja blá blá blá... e não se aplica ações eficazes em todos os lugares desse nosso país tão belo de gente tão boa. Repudio em especial a violência ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira no Rio de Janeiro. Lutemos por Paz, por justiça e segurança aos brasileirinhos, brasileirinhas, adultos, idosos, animais, meio ambiente..  Temos que buscar uma cultura de segurança para que todos possam ir e vir, crescer, planejar, viver com o mínimo de dignidade e responsabilidade.


Eu sou da Paz e Você também é?



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Avanços na Odontologia

O que mudou na odontologia?


Os avanços em pesquisas e a tecnologia na área de Odontologia vêm acontecendo cada vez mais rápidos. A Odontologia de ontem, de hoje e a que se praticará amanhã serão bem diferentes.

Os tratamentos hoje podem ser feitos com materiais mais resistentes, mais estéticos e com menos dor, graças a anestésicos mais potentes, agulhas para anestesia mais finas, flexíveis, siliconadas e pomadas préanestesia mais fortes.

Limpeza de tártaro com aparelhos de ultra-som e jato de bicarbonato são mais agradáveis e rápidos.

Para os tratamentos de amanhã, muita coisa está sendo colocada no mercado e testada. Para que cheguem até o paciente de imediato, talvez um único impedimento: o alto custo dos aparelhos e a falta de informação ou a limitação de seu uso para poucos casos.

Algumas dessas novidades já estão sendo apresentadas nos congressos , por exemplo:

Anestesia eletrônica - Um eletrodo é colocado na gengiva ao lado do dente a ser tratado. Ele produz uma corrente elétrica que despolariza a fibra nervosa, causando uma sensação de formigamento no local. Só pode ser utilizada para restaurações pequenas e em pessoas que não tenham problemas cardíacos, neurológicos ou não estejam grávidas.


Aparelho de anestesia eletrônica



Máscara anestésica - Consiste na inalação de um gás (óxido nitroso) que provoca uma sedação consciente, ou seja, o paciente é atendido mais relaxado e sedado. Não se trata de anestesia geral e não substitui a anestesia local. É usada para diminuir o nível de ansiedade do paciente, tornando o tratamento mais fácil. Essa "novidade" tem sido utilizada por dentistas desde 1863.

Máscaras usadas com o gaz óxido Nitroso


 
Laser - Dependendo do tipo de aparelho, pode ser usado para: clareamento (usado no consultório para potencializar a ação dos géis clareadores), terapêutico (usado após cirurgias para melhorar a cicatrização ou para recuperação de lesões); remoção de cáries (na maioria das vezes é indolor, mas não serve para cáries próximas a restaurações de amálgama).

Tratamento odontológico com o auxílio do laser


 
Pontas diamantadas  - feitas para serem usadas no aparelho de ultra-som.

Pontas usadas em ultra som odontológico


 
Gel - de várias origens, são usados para dissolver a cárie a ser removida depois através de curetagem.

Gel a base de papaína no combate à cárie


 
Microscópio - Está chegando para ajudar os cirurgiões-dentistas a melhorar a visualização de seus trabalhos. Por exemplo: aprimorando o acabamento final das restaurações, diminuindo o tamanho dos pontos numa cirurgia ou até ajudando na hora de encontrar os canais num tratamento endodôntico.

Tratamento odontológico com o auxílio do microscópio


Esta é a Odontologia do futuro: mais qualidade, menos dor, maior rapidez e, quem sabe, um custo mais acessível a todos.



Uma coisa não mudou: todas essas técnicas modernas devem ser conduzidas e selecionadas por mãos habilidosas e treinadas para que tenham sucesso. Às vezes, isso envolve paciência, interesse e dedicação em busca do que é melhor.



Revista Vida e Saúde


Fontes das imagens:
http://www.edvino.odo.br/tecnologias.htm
http://fastdental.blogspot.com/2010/08/tratamento-com-laser-ajuda-combater-mau.html
http://www.clinicacanova.com.br
http://www.clinicaopencenter.com.br/especialidades.html