Kis, beso, kissu, küchen, baiser, tzub, su-ub, pitér, felia, xkyss, potselui, neshiká, beijo... Fala-se beijo em muitas línguas, ou melhor,se beija em muitas línguas. Antropólogos afirmam que 90% das pessoas no mundo beijam. Além disso, estima-se que, atualmente, existam 500 tipos diferentes de beijos. Do beijo na mão ao mais caloroso torque dos lábios, inúmeras formas de beijo podem ser trocadas. Alguns inocentes e solenes, outros mais volúveis e apaixonados, o beijo representa em determinado momento o estado de uma relação entre duas pessoas ou correspondem `a uma sociedade e sua cultura.
Não se sabe ao certo, mas historiadores acreditam que o beijo tenha surgido 500 anos antes de Cristo, época em que esculturas em templos indígenas retratavam o ato. Há ainda teorias que afirma que a prática é mais antigae seria uma evolução das lambidas que o homem pré-histórico dava no rosto de seus companheiros.
Pesquisadores também questiona se o beijo é aprendido ou instintivo. Nesse sentido, os que apoiam a idéia de que é aprendido citam o fato de algumas tribos pelo mundo, 10% da população mundial, nunca terem se beijado. Por outro lado, os que garantem tratar-se de algo instintivo, citam o comportamento similar dos animais como prova. Os bonobos ou chimpanzés pigmeus, por exemplo, se beijam após brigas para se confortarem, para desenvolverem vínculos sociais e muitas vezes sem nenhum motivo aparente.
Outra tese ainda mais interessante e que reforça a questão instintiva do beijo, remonta às mulheres ancestrais que, conforme estudiosos, mastigavam a comida e passavam de suas bocas para as de crianças ainda sem dentes e, mesmo após os dentes nascerem, acredita-se que, num ato de amor, essas mulheres continuavam a pressionar seus lábios nas bochechas dos pequenos para confortá-los. Até hoje, muitas mães beijam seus bebês como demonstração de afeto. Já a teoria incorporada nos dias de hoje é a de que os humanos se beijam porque isso ajuda a farejar um bom companheiro u simplesmente porque e bom.
Independentemente da forma como surgiu, o beijo sempre foi um ato seguido de significados diversos. na Idade Média, por exemplo, os homens se beijavam com a boca fechada e com firmeza para selar acordos. O toque leve podia demonstrar traição. Entre os persas e em alguns países do Leste Europeu, o beijo da saudação só era dado na boca entre as pessoas de alto nível social. Na Roma antiga, os casais ficavam noivos beijando-se apaixonadamente na frente de um grupo de pessoas - semelhante ao que fazem nessa época, os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios enquanto os menos importantes as mãos, e os súditos apenas os pés.
o beijo também sempre teve seu papel e significado nas religiões. Na concepção Islâmica, os muçulmanos beijam seus amigos e irmãos no rosto e na testa (até mesmo suas mulheres são mais beijadas no rosto e na testa do que na boca) como forma de respeito. Os católicos têm no beijo uma maneira de reverência e adoração, por isso beijam-se as imagens, a mão dos clérigos, o Papa beija o solo onde peregrina. Para as religiões orientais, o beijo é um ato íntimo que não deve ser feito em público.
Enfim, a maioria das culturas em todo o mundo pratica o beijo, mas possui diferentes opiniões sobre suas formas e significados.
Texto retirado do Informativo APCD Jornal, novembro de 2010 - Ano 44 - nº 643
Não se sabe ao certo, mas historiadores acreditam que o beijo tenha surgido 500 anos antes de Cristo, época em que esculturas em templos indígenas retratavam o ato. Há ainda teorias que afirma que a prática é mais antigae seria uma evolução das lambidas que o homem pré-histórico dava no rosto de seus companheiros.
Pesquisadores também questiona se o beijo é aprendido ou instintivo. Nesse sentido, os que apoiam a idéia de que é aprendido citam o fato de algumas tribos pelo mundo, 10% da população mundial, nunca terem se beijado. Por outro lado, os que garantem tratar-se de algo instintivo, citam o comportamento similar dos animais como prova. Os bonobos ou chimpanzés pigmeus, por exemplo, se beijam após brigas para se confortarem, para desenvolverem vínculos sociais e muitas vezes sem nenhum motivo aparente.
Outra tese ainda mais interessante e que reforça a questão instintiva do beijo, remonta às mulheres ancestrais que, conforme estudiosos, mastigavam a comida e passavam de suas bocas para as de crianças ainda sem dentes e, mesmo após os dentes nascerem, acredita-se que, num ato de amor, essas mulheres continuavam a pressionar seus lábios nas bochechas dos pequenos para confortá-los. Até hoje, muitas mães beijam seus bebês como demonstração de afeto. Já a teoria incorporada nos dias de hoje é a de que os humanos se beijam porque isso ajuda a farejar um bom companheiro u simplesmente porque e bom.
Independentemente da forma como surgiu, o beijo sempre foi um ato seguido de significados diversos. na Idade Média, por exemplo, os homens se beijavam com a boca fechada e com firmeza para selar acordos. O toque leve podia demonstrar traição. Entre os persas e em alguns países do Leste Europeu, o beijo da saudação só era dado na boca entre as pessoas de alto nível social. Na Roma antiga, os casais ficavam noivos beijando-se apaixonadamente na frente de um grupo de pessoas - semelhante ao que fazem nessa época, os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios enquanto os menos importantes as mãos, e os súditos apenas os pés.
o beijo também sempre teve seu papel e significado nas religiões. Na concepção Islâmica, os muçulmanos beijam seus amigos e irmãos no rosto e na testa (até mesmo suas mulheres são mais beijadas no rosto e na testa do que na boca) como forma de respeito. Os católicos têm no beijo uma maneira de reverência e adoração, por isso beijam-se as imagens, a mão dos clérigos, o Papa beija o solo onde peregrina. Para as religiões orientais, o beijo é um ato íntimo que não deve ser feito em público.
Enfim, a maioria das culturas em todo o mundo pratica o beijo, mas possui diferentes opiniões sobre suas formas e significados.
Texto retirado do Informativo APCD Jornal, novembro de 2010 - Ano 44 - nº 643
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