terça-feira, 24 de janeiro de 2012

HAVEREMOS... TUDO!



Haveremos de pensar nas crianças do mundo, nas nossas.
Haveremos de não nos esquecermos dos gritos ruídos que atormentem e, fazem de sua comoção o sentido.
Haveremos de lembrar saber que a queda se faz mas é obstáculo.
Haveremos de sempre encontrar o caminho perdido à divindade.
Haveremos de recordar todo o tempo passado, a juntos, a longe, a algum momento.
Haveremos de pensar nas mães que com seu choro entregam-se a dúvida.
Haveremos de olhar para nós e  encararmos o real, o justificado, a desculpa.
Haveremos de amar ao próximo como um irmão que sonha a sua inocência.
Haveremos de viver o amor para impulsionarmos o coração á vida.
Haveremos de encarar a realidade diante das pestanas e o fim.
Haveremos de esquecer a mágoa e sorri por inteiro, porque da voz ecoa a moral da história.
Haveremos de nos entregarmos por prazer amando em ser amado.
Haveremos de colher os frutos e saber dar a quem não os tem, pois há sempre um cordão da fraternidade.
Haveremos de lembrarmos da Paz, porque é ainda promissora.
Haveremos de reconhecer nos outros o que em nós nos falta.
Haveremos de olhar para a Terra e ver tudo a detalhes.
Haveremos de explicar o porque um tem e o outro pede.
Haveremos de deixar o rastro como sinal para quem sabe, alguém ver e seguir.
Haveremos de não nos esquecermos da dor e buscar a sensação mais feliz e vivida.
Haveremos de compartilhar de coração aberto, porque é você, é a maior das gratificações.
Haveremos de pensar no que falamos e a quem ferimos, o choro sempre espera pelo amanhecer.
Haveremos de lembrar do riacho e de toda a sua benevolência para com a mãe, mãe amante à vida, pois  sempre dela fez parte.
Haveremos de corrigir os erros antes da história. O tempo passa e os olhos se distanciam.
Haveremos de darmos as mãos e continuar a caminhada, sem cor, sem juízo e em veraneio.
Haveremos de ter um mundo da força à união, do sonho a realidade, da vida a harmonia.
Haveremos de levar na alma de Deus, toda a providência deixada, exalada e acolhedora. Carregar inteiro um todo amor.
Haveremos  de permitir o direito de ir e vir, porque a raça é única e o que nos iguala é apenas um ponto.
Haveremos de pensarmos em Deus e acreditar em sua força em nós.
Haveremos de seguir e errar, acertar e ainda assim sempre continuar. Juntas as almas serão a beleza do que virá.
Haveremos de lembrarmos de nossos idosos, porque é vida e guia. O rastro mais certo que impulsiona o seguir.
Haveremos de ouvir a música e saber apreciar. Algo existe, algo a encontrar.
Haveremos de plantarmos onde a terra é fecunda e justa, mas a terra é sempre fecunda e gentil.
Haveremos de não brigarmos a punho, pois da causa tem-se a desolação.
Haveremos de lutar por tudo que julgamos o bem-vir.
Haveremos de esperar o trem com  paciência, dela aprenderemos a compreensão e o acolher de atitudes.
Haveremos de elogiar com sinceridade a quem muito nos quer e faz e, para quem tanto não nos quer, dar as mãos.
Haveremos de lembrar da escuridão nos momentos e nos consolos, na exatidão  em nos encontrarmos. Um sorri, outro chora e mais um segue.
Haveremos de sonhar na busca envolvente e contagiosa de se conhecer, viver e passar a limpo.
Haveremos de pensar na guerra como a estúpida e inválida.
Haveremos de guiar a mente e conduzir o coração.
Haveremos de prestar aos amigos toda a lealdade e respeito, para que ele germine e fortaleça.
Haveremos de cobrar o ruído, a atmosfera, a reparação, o novo e o que virá.
Haveremos de pararmos e respirar, tudo é constância, mas tudo é passagem.
Haveremos de saber que o mundo não para simplesmente porque recaímos.
Haveremos de ouvir o que não se queira, mas as vezes é verdade e necessário.
Haveremos de ir e progredir. Subir a escalada a todo o alto, a todo o gosto. Até o Everest é almejado.
Haveremos de nos envolvermos e conduzirmos a um fim, nada é eterno e tudo permanece.
Haveremos de chorar por aqueles que se foram, vão e que me despedem. O amor é contagioso e não se parte.
Haveremos de buscar a conciliação e o bem querer. 
Haveremos de não nos esquecermos da erva, do fogo que corrói e que nos queima.
Haveremos de seguir a ciência ou a religião.
Haveremos de estendermos as mãos e sermos puramente felizes.
Haveremos de ter Fé, pois o caminho é simplesmente tão bonito!
Haveremos de ser em Fé e nos tornarmos melhores, a quem vir e a quem precisar.
Haveremos de sentir a chuva como a vida que brota, se esconde e reluz no mundo inocente como o das crianças.
Haveremos de olhar nos olhos e pedir perdão, no entanto, errar é passível, sua conduta não é motivo.
Haveremos de apreciar e viver com amor e a tudo que revela sua paixão. Para que a vida tenha seu toque, sua essência e seu sabor não equiparável.
Haveremos de olhar para o lado e não nos sentirmos sós.
Haveremos de reconhecer as feridas e não as esconder. Desta é a revelação.
Haveremos de pensar no amor dos pais, porque apesar de tudo, ele não cai.


André H. Ribeiro



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