segunda-feira, 6 de agosto de 2012

DEFINITIVAMENTE, ME REINVENTE!




Não sei para onde irá o povo, muito menos essa multidão que clama, reclama e inflama.
E devo eu saber?
Não me atrevo a continuar com uma indagação.
Meu traço é um grito no escuro de uma noite assustada.
Por isso, mencione tudo, pinte tudo.
E não se apresse para fazer todas as coisas.
As verdades lhe dirão que o certo pode ser o errado, e o errado poderá ser o certo.

E por força maior, guiarei minha conduta e saciarei a minha sede.
E esse povo sofrido e humilhado onde irá parar?

São as gotas de orvalho que respingam o solo fértil e gentil.
São os pássaros que conduzem a manada de tantos, de ambos, de um vôo.
Refazer a mensagem deixada sobre a mesa, sobre a cama.
De uma voz que ecoa no abismo da desilusão.
Porque a sensatez, essa já não comunica-se.

Não vamos falar de maus dizeres, nem da guerra proclamada.
Mas sentiremos o gosto da aventura escrita na face e nas próprias mãos.
E por milênios deixaremos a tal história de que um dia ouviu-se um ruído em um canto qualquer, enfático, exausto e piedoso.
De dor, de suor, de choro...
Porque é muita realidade na irrealidade das fantasias.
E você com suas inquietudes, têm as mesmas fantasias?


Não me assusta nada esquecer os sonhos.
Pois já são tantos os perdidos, tantos os não vividos.
Mas eu quero esquecer os sonhos?
Definitivamente, me reinvente!

E nas nuvens escondidas nas montanhas, daquelas montanhas as quais eu nunca lhe falei, encontrarei o meu refúgio.
Formatando um relicário de um amor infinito por mim ou por alguém.
E acreditar nessa luta diária, árdua e ferrenha.

Por onde andará a proeza?
Será no campo, na cidade ou nas caatingas?
Talvez a fome tenha a resposta.
Talvez o pardal venha sussurrar-me.
Separando o bem do mal, mas o mal haverá que se separar do bem?
Quando? Como? Por quê?
Não sei, nem sei se devo saber!

Ouvi o murmúrio, ouvido de uma voz.
Também no escuro de um quarto solitário e vazio.
Resmungando o maltrapilho.
Vivendo seu tormento de cada pão, amassado, caro e ilógico.
 Por iniciativa tenha seu recanto, deixe o passado e construa um amanhã.
Porque só assim viverás um ponto a mais!


Mais um dia, mais uma desventura nesse espaço, nesta conjuntura.
Será então a sua utopia!


André Ribeiro




Fonte da imagem
Google Imagens

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