quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E o ffim do mundo já chegou! - Música

“O que são os ensaios atômicos?
E toda essa poluição.
Esta faltando vergonha na cara,
Esta faltando propina na mão.
O poder paralelo do crime.
O dinheiro na religião.

E o que é que acontece domingo,
Na frente da televisão?
Porque que a polícia nos mata?
E o juiz por que solta o ladrão.
Porque que tem gente com fome?
Porque que tem gente que não?
Por que matam as nossas crianças?
Mas que droga de “bicho papão”!
E o que é que acontece no mundo.
Que só vive de boa intenção".

Trecho da Música do Grupo "Banda Box" "O Fim do Mundo"

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Poesia

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.

Escrito por Machado de Assis

Arte

Autor desconhecido


Essa escultura está presente na casa da minha irmã Leila e sempre chama a atenção de quem vai la.

Curiosidade da ciência para o dia-a-dia



Saiba por que o aço inoxidável remove odor de alho e cebola das mãos



Há vários relatos de que odores de alho e cebola são exterminados ao lavar as mãos com um pouco de "sabão inoxidável" produzido comercialmente ou apenas um objeto de aço inoxidável que esteja por perto, como uma caçarola.


Também existem explicações químicas sobre esse possível funcionamento.Porém, há quem afirme que nada disso funciona. Não parece haver nenhum estudo científico publicado, de qualquer relevância, provando ou refutando a eficácia do método.



Uma explicação é que componentes ricos em enxofre presentes no alho e na cebola podem interagir com íons de uma camada de óxido
Um mecanismo teórico é que componentes ricos em enxofre presentes no alho e na cebola podem interagir com íons de uma camada renovável de óxido de cromo na superfície de um objeto de aço inoxidável, a mesma camada que o ajuda a resistir à corrosão.


A teoria é que essa interação impede, de alguma forma, que os componentes de enxofre interajam com os químicos no ar que normalmente produzem odores.


Outra hipótese é que a água envolvida no ato de lavar as mãos realize a façanha, mesmo que o aço inoxidável não esteja envolvido.


A National Public Radio solicitou a Bob Wolke, professor emérito de química da Universidade de Pittsburgh, que testasse o método. Ele disse que não funcionava.


Entretanto, seu estudo, com uma única amostra de aço inoxidável, está longe de ser conclusivo. Diferentes composições de diversos tipos de aço inoxidável podem ser responsáveis por essa falha única.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Livro

VIVEMOS SOB PEQUENAS BOBAGENS QUE NOS ENLOUQUECEM
CHEGA DESSA COISA de interpretar todo dia as mentiras e charadas sórdidas do ano eleitoral. Danem-se. Falo hoje de pequenas coisas. Falo de "nada", como as geniais histórias do "Seinfeld", sobre as bobagens irrelevantes que comandam a vida "pós-moderna" (arrgh...). O homem de hoje tem uma ridícula "liberdade" para nada, para comer sanduíche em lanchonete e acreditar em mentiras".
Arnaldo Jabor (Livro"Amor é prosa sexo é poesia - Crônicas afetivas"

domingo, 6 de dezembro de 2009

Einstein e as Abelhas



“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.” disse Albert Einstein.


Albert Einstein (14 de março de 1879 – 18 de abril de 1955) foi um físico alemão conhecido por sua Teoria de Relatividade. Albert Einstein ganhou o Prêmio Nobel da Física de 1921.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Uma Árvore de Natal...

Uma Árvore de Natal para Maria

Por Dalinha Catunda / Rio de Janeiro

Maria era uma pobre menina que vivia no interior.Seu cenário era completamente diferente do ambiente das meninas de sua idade que moravam na cidade.
Até bem pouco tempo, as pessoas que moravam no interior, iam à cidade por dois motivos apenas: A feira aos sábados e a missa aos domingos.
E foi num domingo desses que Maria já crescidinha acompanhou, pela primeira vez, sua mãe, para assistir a missa dominical.
O dia de Natal se aproximava e as casas da pequena cidade escancaravam portas e janelas no intuito de exibirem suas árvores de Natal.

A pequena Maria que volteava pela cidade agarrada a mão de sua mãe, ficou maravilhada com as coloridas árvores que via a cada porta e janela que seu olhar espichado alcançava.
Em casa, o resto do dia a menina não falava em outra coisa. E queria que a necessitada mãe a qualquer custo montasse uma árvore de natal para ela. A mãe por mais que desejasse, não tinha condições financeiras para satisfazer as vontades da filha.
O Natal se aproximava, e Maria cada dia ficava mais triste, não queria comer, dormia mal e não tirava a árvore da cabeça. A mãe preocupada já estava pensando em levar sua filha ao médico.
Faltavam dois dias para o Natal, e para surpresa de todos Maria acordou feliz, tomou café e falou cheia de felicidade que iria ganhar uma árvore na noite de natal. A mãe preocupada colocou a mão na testa da menina achando que ela poderia estar com febre e por esse motivo delirava.

Maria com palavras firmes falou para a família:- Ontem eu sonhei com um anjo que saia do meio das nuvens e me dizia:-Dorme pequena Maria,Que a mãe do menino Jesus Vai te ofertar uma árvoreRepleta de cores e de luz.
Véspera de natal Maria entrava e saia e se impacientava por não ter a árvore prometida. A família aflita tentava consolar a criança. De repente diante dos olhos maravilhados da pequena Maria a promessa do anjo começava a ganhar forma.
uviu-se o canto do Galo repetidas vezes. Uma estrela brilhou forte no céu e feito uma estrela cadente se postou no mais alto galho de um pé de mandacaru que tinha na porta de entrada da casa de Maria. O pé de mandacaru que andava ressequido, como se por milagre ou encanto, apareceu cheio de frutos vermelhos como se fossem bolas de natal.
Em suas flores desabrochadas beija-flores pairavam num movimento gracioso. Pequenas corujas se instalaram estrategicamente iluminando a árvore que começava a tomar jeito de árvore de Natal. Uma variedade infinita de pássaros saltava de galho em galho. E para completar o espetáculo. Correntes e mais correntes de vaga-lumes, num pisca-pisca natural, envolviam a mais bela, a mais deslumbrante Árvore Natural de Natal que já se viu na face da terra.A estrela que brilhou no céu e se postou no alto da árvore, foi responsável pelo enxame de pessoas que, seguindo aquele clarão, presenciaram o mais belo espetáculo de suas vidas. A Árvore de Natal de Maria.
Dalinha Catunda é escritora e natural de Ipueiras, Ceará.
Mais no site: http://primeiracoluna.blogspot.com