Existe uma crença muito difundida de que as crianças são abertas, de que a verdade sobre seu ser interior praticamente brota delas. Não é bem assim. Ninguém é mais protegido que uma criança, e ninguém tem mais necessidade de sê-lo. Essa é uma reação a um mundo que o tempo todo tenta abri-la com um abridor de latas para ver o que ela tem por dentro, com a intenção de avaliar se não seria o caso de trocar por algo funcional.
Peter Hoëg, em Senhorita Smilla e o sentido da neve.
Texto estraído do livro: Uma vida inventada: Memórias trocadas e outras histórias de Maitê Proença.
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